quarta-feira, 15 de junho de 2011

Precisas de te descobrir para descobrires os outros.


"Uma pessoa sábia sabe quando fazer uma excepção a qualquer regra e sabe improvisar."

Barry Schwartz


Qualquer pessoa pode fazer alguma coisa contra as regras. Um pintor faz uns rabiscos e o quadro vale uma fortuna. Um escritor escreve um livro inteiro sem pontuação e é aplaudido. Um empregado ou um militar fazem algo que não está nas ordens, mas que resulta e são elogiados.

O mundo das regras não está feito para te valorizar. Foram criadas tantas porque ninguém acredita na tua capacidade de adequar a acção à necessidade e ao objectivo.


Eu acredito.

Acredito em ti. Acredito que tens sabedoria suficiente para escreveres o teu próprio futuro. Não é o teu patrão, nem o governo, nem a tua família, nem amigos. És tu. Primeiro entendes que as regras são feitas para serem quebradas, no momento adequado. Depois descobres que o teu propósito é, mais que escrever as páginas do teu futuro, ajudar outras pessoas a escreverem o delas, entrelaçado com o teu, numa teia, um tecido de cores vivas.

Precisas de te descobrir para descobrires os outros. E só te descobres quando começares a marchar a um ritmo diferente do tambor geral. Aí, e só aí, vais descobrir quem és e do que és capaz. Ouves o tambor, sim, mas corres, andas, e marchas com um ritmo muito teu, umas vezes no tempo certo, outras no tempo errado.


1 comentário:

Patrícia Grade disse...

Meu amigo,
um escritor aplaudido no mundo inteiro pela sua escrita motivacional - Paulo Coelho - escreveu um dia uma história sobre como um bode trilhou um caminho por entre pedras, como convém a um bode. Vieram homens e passaram por esse trilho uns atrás dos outros até que o trilho passou a caminho. Esse caminho passou depois a estrada e a estrada deu lugar a uma aldeia. Na aldeia vivia-se com dificuldades, devido à má localização e à dificuldade dos acessos. as pessoas queixavam-se e ainda assim continuavam a passar pela mesma estrada e a viver na mesma aldeia até que se tornou numa cidade que foi crescendo. Os dias eram maus como maus eram os caminhos para a cidade. Os homens queixavam-se e no entanto mantinham-se no mesmo lugar, sem sequer se questionarem sobre o mau caminho que o levava de volta ao mesmo local...

Paulo Coelho mais uma vez bebe da fonte dos antigos, ao adaptar um conto oriental aos dias de hoje. no entanto a a lição permanece lá. Todos temos dificuldade em trilhar um novo caminho por nós mesmos. Teremos dificuldade no dos outros mas esse já está descoberto...

Podemos querer mudar o mundo, mas se não estivermos dispostos a mudar o nosso mundo um dia de cada vez, nunca seremos capazes de olhar o caminho num trilho por descobrir...

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